A tecnologia torna a vida mais fácil – pelo menos é essa a expectativa. No entanto, está também a impulsionar o ritmo e o andamento do trabalho de uma forma nunca antes vista. Isso coloca um novo desafio à ergonomia, mesmo sendo esta vista como uma abordagem sistémica.
De acordo com teorias já amplamente aceites e popularizadas, o trabalho está cada vez mais livre de uma localização fixa. Se os trend experts estiverem corretos, este processo está a transformar locais de trabalho em espaços virtuais em que já não são necessárias as secretárias e os computadores que definem as rotinas diárias, mas sim uma complexa infraestrutura. Os open offices e outros layouts de escritório flexíveis, servem cada vez mais como “habitações” temporárias para as novas gerações de conhecimentos e projetos. Computadores portáteis, tablets e smartphones são cada vez mais os embaixadores desta revolução das tecnologias da informação e são os responsáveis por nos libertar de qualquer vínculo com espaços físicos. Estamos constantemente online, a verificar emails, e mesmo após o nosso dia de trabalho ou em férias estamos sempre a aceder a dados daquela apresentação ou reunião a partir da cloud sempre que existe acesso a energia elétrica e wi-fi – Por vezes até discutimos o nosso trabalho nas redes sociais! De acordo com estudos já publicados, cada vez mais e mais pessoas utilizam os seus smartphones como escritórios móveis. Agora que é possível trabalhar quase em qualquer lugar, seja num escritório, em casa ou mesmo em viagem, quais serão as consequências desta transformação cultural? Será que isto vai tornar a segurança e saúde no trabalho bem como tarefas fundamentais da ergonomia – supérfluas?
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